A estrutura do Sistema Campo Limpo é fundamental para garantir sua atuação adequada. Em 2018, o Sistema encerrou o ano com 110 centrais e 301 postos (em 2017, eram 111 centrais e 298 postos). Neste ano, o inpEV manteve as 6 centrais que já geria no ano anterior: Taubaté – SP, Unaí – MG, Uruçuí – PI, Alto Parnaíba – MA, Boa Vista do Incra – RS e Rondonópolis – MT.
Recebimento de sobras pós-consumo
As embalagens contendo sobras pós-consumo, referem-se a eventuais sobras de defensivos agrícolas, fabricados e comercializados regularmente no Brasil e registrados nos órgãos competentes, que estejam em poder dos agricultores com data de validade vencida ou avaria que impossibilite seu uso. O recebimento desse tipo de material diferencia-se do recebimento de embalagens vazias, requerendo cuidados específicos.
Desde 2015, o Sistema Campo Limpo vem realizando adequações físicas em suas unidades para receber esse tipo de material, incluindo a definição de um espaço específico para seu armazenamento, conforme exigência da Resolução Conama n.º 465/14. As unidades que não são geridas pelo inpEV recebem orientações do Instituto durante todo o processo de adequação, tanto no que diz respeito à adaptação da infraestrutura, como aos procedimentos de operação e licenciamento.
Para 2018, a meta do inpEV era que todas as centrais do Sistema Campo Limpo estivessem aptas a receber sobras pós-consumo, porém ela não foi alcançada em razão das dificuldades na obtenção de licenças para a realização das obras ou para o início da operação. Assim, o Sistema encerrou o ano com 103 centrais e 101 postos aptos para o recebimento. No ano foram destinadas 99,8 toneladas de sobras pós-consumo.
As autoridades legais contam com o apoio do inpEV, em ações pontuais, para a disposição final de produtos impróprios e/ou defensivos agrícolas obsoletos (estes são definidos como produtos proibidos por lei desde 1985 em todo o território nacional, segundo Portaria n.º 329 do Ministério da Agricultura). Em 2018, foram destinadas 16 toneladas de produtos impróprios e obsoletos em ações pontuais com o governo; desde de 2005, já foram mais de 880 toneladas destinadas em parceria com os estados. Nessas operações, em especial, as unidades de recebimento não são utilizadas.
