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Gestão ambiental |GRI G4-DMA|

Em 2015, o inpEV investiu R$ 14,9 milhões em proteção ambiental. Em um negócio cuja essência mitiga impactos ambientais por meio da gestão de resíduos e da reciclagem do material e a utilização do frete de retorno para transporte impacta positivamente, o inpEV também desenvolve ações de proteção ambiental em seu processo de gestão, em prol da preservação dos recursos naturais. |GRI G4-EN27, G4-EN31|

Benefícios do Sistema (desde 2002)

A destinação adequada de embalagens evitou:

a geração do equivalente a

9 anos

de resíduos gerados por uma cidade de

500 mil

habitantes

o consumo de

1,2 milhão

de barris de petróleo


emissões de

514 mil

toneladas de CO2e

Fonte: Fundação Espaço Eco.

INVESTIMENTO EM PROTEÇÃO AMBIENTAL (R$ mil) |GRI G4-EN31|1

2013

2014

2015

Tratamento e disposição de resíduos

12.470

11.682

11.405

Incineração das embalagens não lavadas

8.460

11.072

11.405

Destinação de produtos obsoletos e impróprios2 3

2.990

359

0

Destinação de produtos ilegais4

686

251

0

Destinação de sacarias, sementes e saneantes (projeto-piloto)

334

0

0

Prevenção e gestão ambiental

3.229

3.296

3.575

Ações de educação e conscientização5

3.090

3.145

3.384

Ações de monitoramento6

139

151

191

Total

15.699

14.978

14.980

1 Números revistos em relação ao publicado no RS 2014. Os custos com análises feitas em resinas pós-consumo deixaram de ser contabilizados.
2 Em 2013 e 2014, valores referem-se a programas de obsoletos nos estados de SP e PR.
3 Não há valor reportado em 2015, pois a fase de destinação dos produtos obsoletos do projeto de SP ainda havia iniciado, assim como a destinação dos impróprios recebidos nas centrais.
4 Os custos associados à destinação de produtos ilegais foram integralmente transferidos para o Sindiveg a partir de 2015.
5 Englobam investimentos em conscientização e educação, como eventos, DNCL, materiais produzidos para utilização em palestras e dias de campo, além de materiais utilizados pelos multiplicadores.
6 Ações de monitoramento, após a lavagem das embalagens vazias pelos agricultores, com análises da qualidade da água e do solo, além de consultorias relacionadas.

Energia

A campanha para conscientizar os colaboradores sobre o uso de recursos Consumo Consciente é Sustentabilidade, monitorou o consumo de energia elétrica, material de escritório, gastos com viagens e quantidade de impressões coloridas.

O consumo de energia elétrica no inpEV foi 5,31% inferior ao ano anterior, totalizando 290,6 GJ em 2015, dos quais são 202 GJ do escritório de São Paulo, 77,72 GJ da central de Rondonópolis (MT) e 10,88 GJ da central de Alto Parnaíba (MA), que, embora tenha sido inaugurada em novembro, teve os 12 meses de consumo contabilizados, pois até então funcionava em processo de adequação. Entretanto, o consumo de AP não entrou no cálculo de 2014, ou seja, considerando a mesma base de cálculo, a redução do consumo chega a 8,86%. |GRI G4-EN3|

Consumo de energia (GJ) |GRI G4-EN3|

Água

O inpEV consumiu 678,3 m3 de água no ano, redução de 31% em relação aos 983,7 m3 de 2014, considerando o consumo do escritório de São Paulo e da central de Rondonópolis, volumes fornecidos pelas concessionárias de abastecimento locais. Não foi possível individualizar o consumo da central de Taubaté (SP) porque a unidade está na mesma área da Campo Limpo Reciclagem e Transformação de Plásticos. A água utilizada na central de Alto do Parnaíba foi capturada de um poço cartesiano e também não teve o volume contabilizado. |GRI G4-EN8|

Consumo de água (m3) |GRI G4-EN8|

Emissões

O conceito do frete de retorno é um grande aliado na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE): o mesmo veículo que entrega os defensivos agrícolas desde a indústria (fabricante) aos distribuidores e às cooperativas aproveita a viagem de volta para transportar as embalagens vazias, devolvidas nas unidades de recebimento.

Além disso, a fabricação da embalagem de defensivos agrícolas Ecoplástica, produzida pela Campo Limpo Reciclagem e Transformação de Plásticos, emite quatro vezes menos gases de efeito estufa que uma embalagem convencional: 0,61 kg de CO2e contra 2,62 kg de CO2e para embalagens de 20 litros. Inovadora, a embalagem oferece alta resistência, sendo a primeira de sua categoria a obter a certificação UN (grupo II, densidade 1,4 g/cm³) para o transporte marítimo e terrestre de produtos perigosos. |GRI G4-EN19, G4-EN27|

Já o oitavo estudo de ecoeficiência, realizado pela Fundação Espaço Eco confirma o impacto benéfico do SCL ao meio ambiente. Para se ter uma ideia desse efeito, entre 2002 e 2015 foram deixados de ser lançados na atmosfera o equivalente a 514 mil toneladas de CO2, representando a não extração de 1,2 milhão de barris de petróleo. |GRI G4-EN27|

O compromisso do inpEV com a redução de emissões foi ratificado em 2015, com a adesão voluntária ao recém-lançado Protocolo Climático do Governo do Estado de São Paulo, em novembro. A iniciativa tem o objetivo de estimular as empresas a reduzir emissões de gases do efeito estufa e adotar ações de adaptação às mudanças climáticas. |GRI G4-15, G4-EN19|