Pioneirismo
Em 1992, a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) criou um grupo para estudar o fluxo das embalagens vazias de seus produtos, com o apoio da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (AEASP) e da Coplana (Cooperativa Agroindustrial).
O diagnóstico levantado pelo grupo foi preocupante: três em cada quatro embalagens eram recicladas ou queimadas sem controle ou critérios específicos, e o restante permanecia no campo, abandonado simplesmente, ou armazenado de forma inadequada.
Diagnosticado o desafio, começou o desenho de soluções. Um grupo ainda maior de parceiros participou do processo; entre eles, a (CATI) da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e a Associação Nacional dos Distribuidores de Insumo Agrícolas e Veterinários (Andav). Também se uniram às discussões diversas empresas de transporte e reciclagem que passaram a estudar a possibilidade de aproveitar o polietileno de alta densidade, utilizado na maior parte das embalagens. A transportadora Luft Agro, sediada em Barueri (SP), a recicladora Dinoplast, de Louveira (SP), integraram esse grupo.
A proposta: um sistema de logística reversa de alta capilaridade para atender todo o território nacional e assegurar a correta destinação das embalagens vazias. Para testar o projeto na prática foi criada em caráter piloto a primeira central de recebimento, em Guariba (SP), em 1994.
