Como funciona

O Sistema Campo Limpo existe desde 2002, depois que empresas e profissionais do agronegócio, órgãos públicos e o governo federal uniram forças para criar um programa que enfrentasse o descarte inadequado de embalagens de defensivos, que eram reaproveitadas, queimadas ou enterradas de forma insegura.

Pela legislação brasileira, todos os elos envolvidos no uso do defensivo agrícola são responsáveis por assegurar um destino ambientalmente correto para o produto e suas embalagens.

Por isso, o sucesso do Sistema Campo Limpo é fruto da união do setor, mas com divisões de papéis e responsabilidades. É a chamada gestão compartilhada:

Responsabilidades compartilhadas

Agricultores

  • Lavar, inutilizar e armazenar temporariamente o material, conforme orientações técnicas;
  • Devolver as embalagens no local indicado na nota fiscal;
  • Guardar o comprovante de devolução (fornecido pelo canal de distribuição) por um ano.

Canais de distribuição e cooperativas

  • Indicar na nota fiscal o local para devolução da embalagem pós consumo;
  • Receber e armazenar adequadamente o material;
  • Emitir comprovante de devolução aos agricultores;
  • Educar e conscientizar produtores sobre a importância de seguir os procedimentos corretos e participar da logística reversa.

Indústria fabricante (representada pelo inpEV)

  • Retirar as embalagens armazenadas nas unidades de recebimento;
  • Dar a correta destinação ao material (reciclagem ou incineração);
  • Educar e conscientizar produtores sobre a importância de seguir os procedimentos corretos e participar da logística reversa.

Poder público

  • Fiscalizar o cumprimento das atribuições legais dos diferentes agentes;
  • Conceder licenciamento às unidades de recebimento;
  • Educar e conscientizar produtores sobre a importância de seguir os procedimentos corretos e participar da logística reversa.

Para o bom funcionamento e aprimoramento constante, o Sistema Campo Limpo conta com uma entidade gestora, fundada em 2001: o inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias), que representa a indústria fabricante de defensivos no modelo de logística reversa, mas atua na integração dos diversos elos da cadeia agrícola. Saiba mais sobre o inpEV aqui.

Por que uma entidade gestora?
No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) prevê a possibilidade de criação de entidades gestoras para uma melhor articulação e operacionalização dos sistemas de logística reversa.

Pioneirismo
A logística reversa do agronegócio é pioneira e sua história se mistura com a da própria economia circular no Brasil. Conheça essa trajetória em NOSSA HISTÓRIA.

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