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Rio Grande do Sul ganha nova e moderna Central de Recebimento

O norte do estado contará com unidade moderna em Carazinho, gerida pelo inpEV, que atenderá 200 munícipios da região 

São Paulo, abril de 2024 – O Rio Grande do Sul está ampliando a sua estrutura para a devolução adequada de embalagens vazias de defensivos agrícolas. A ação contribui para a sustentabilidade no agro e a redução do impacto ambiental. Para isso, o município de Carazinho, no norte do estado, acaba de inaugurar uma nova e moderna central de recebimento desses materiais. A unidade será gerida pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), entidade gestora do Sistema Campo Limpo e responsável legal pela destinação ambientalmente correta dessas embalagens.  

A Central atenderá 200 municípios da região e deve receber cerca de 1.000 toneladas de embalagens por ano. Com essa nova estrutura de devolução, o Rio Grande do Sul passa a contar com 10 centrais e 39 postos de recebimentos ligados ao Sistema.  Só em 2023, o estado foi responsável pela destinação ambientalmente correta de 5.208 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas.  

“A unidade conta com o apoio dos revendedores e cooperativas da região, que representam um elo fundamental do sistema de logística reversa. Sem o envolvimento deles e toda a comunicação e promoção relacionadas à devolução das embalagens vazias, não teríamos um sistema bem-sucedido e que segue se ampliando no estado”, destaca Antonio Carlos do Amaral, Gerente de Operações do inpEV.  

A Central passou por todo o processo de licenciamento ambiental da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) e de licenças municipais, cumprindo todos os requisitos legais para obter a autorização de operação. A sua construção foi totalmente otimizada em seu layout, mais adequado para reduzir a movimentação dos materiais e melhorar a performance operacional, além de cuidados com a ergonomia dos colaboradores e agricultores atendidos.  

Saiba mais sobre as Centrais de recebimento de embalagens 

As centrais de recebimento têm área mínima de 160 m2 e são geridas por associações de distribuidores, cooperativas ou pelo inpEV. São responsáveis pelo recebimento, inspeção e classificação de embalagens lavadas e não lavadas; emissão de recibo confirmando a entrega dos materiais pelos agricultores; compactação das embalagens; e emissão de ordem de coleta para que o inpEV providencie o transporte para o destino (reciclagem ou incineração).