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Mulheres no Sistema Campo Limpo: A força feminina na logística reversa

A presença feminina no setor cresce a cada dia, promovendo mais inovação, inclusão e sustentabilidade no agronegócio

Sistema Campo Limpo

O agronegócio, fundamental para a economia brasileira e para o desenvolvimento sustentável do país, tem passado por um processo de transformação ao longo dos anos. Tradicionalmente dominado por homens, o setor agora vivencia uma crescente e importante participação feminina, com mulheres ganhando destaque em funções chave, desde a produção até a criação de políticas públicas. No Sistema Campo Limpo, a transformação é cada vez mais visível, refletindo a importância de uma abordagem mais inclusiva e comprometida com a sustentabilidade.

Essa mudança de cenário é exemplificada pela trajetória de mulheres como Rosângela Aparecida da Silva, operadora da unidade de recebimento do inpEV em Araraquara, São Paulo. Com mais de 12 anos de experiência no setor, ela se tornou uma peça fundamental na logística reversa, um dos pilares do Sistema Campo Limpo. Ao longo de sua carreira, Rosângela tem sido um exemplo de como, com dedicação e trabalho árduo, é possível quebrar barreiras em um ambiente predominantemente masculino.

Rosângela iniciou sua jornada no inpEV como auxiliar de limpeza, e, com o tempo, foi ganhando novas responsabilidades, sempre se destacando pela sua vontade de aprender. “O operador líder da época precisava de apoio para separar embalagens, e após um período de experiência, fui crescendo e me desenvolvendo dentro do Instituto”, compartilha.

Foto: Rosângela em Ação atuando com as embalagens vazias na Unidade de Recebimento de Araraquara, em São Paulo

Embora a trajetória de Rosângela tenha sido marcada por desafios, ela sempre acreditou que o importante era se destacar pela qualidade de seu trabalho, e não pelo seu gênero. “Nunca precisei provar que era tão boa quanto os homens. O que importa é o compromisso com o trabalho e a qualidade que ele entrega”, afirma.

Hoje, ela observa com satisfação o crescimento da presença feminina no setor e as transformações positivas que isso traz. No entanto, ainda existem momentos em que a surpresa aparece, como quando motoristas mulheres chegam para fazer entregas. “Alguns colegas ficam espantados, mas eu sempre digo: elas tiraram a habilitação como qualquer pessoa, podem dirigir caminhão, avião, o que quiserem!”, brinca com um sorriso.

Rosângela acredita que, para as mulheres que querem seguir essa trajetória, o mais importante é aceitar os desafios. “O trabalho é difícil, mas gratificante. Se você tem interesse, vá em frente. Acredite em seu potencial e mostre o que somos capazes de fazer”, incentiva.

Ela também sente muito orgulho de fazer parte do inpEV, especialmente pela forma como suas ideias são ouvidas e valorizadas. “Aqui, nossas contribuições são levadas a sério, o que faz toda a diferença para o nosso crescimento e para o impacto que podemos causar”, comenta.

A história de Rosângela reflete uma realidade cada vez mais comum no agronegócio e no Sistema Campo Limpo: a força feminina é uma força transformadora. Com seu trabalho, Rosângela inspira outras mulheres a conquistarem seu espaço e a contribuírem para um setor mais sustentável, inclusivo e inovador.

Foto: Rosângela durante o #DNCL2024 com a coordenadora Bianca Costa e equipe da unidade de recebimento em Araraquara, São Paulo