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Mulheres no agro: desafios, conquistas e o futuro da agronomia

A presença feminina no agronegócio cresce a cada ano, impulsionando inovação, sustentabilidade e novas perspectivas para o setor

Glaucy Ortiz - Mulheres no agro
Glaucy Ortiz

O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira, essencial para a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável do país. Apesar de historicamente dominado por homens, o setor tem vivenciado uma crescente participação feminina, com mulheres assumindo posições estratégicas em diversas áreas, da produção à formulação de políticas públicas. Nesse cenário, a sustentabilidade também se torna um fator crucial para o futuro do agro, e o Sistema Campo Limpo, em parceria com a IAGRO/MS, desempenha um papel fundamental. Responsável pela fiscalização agropecuária e defesa sanitária, a IAGRO/MS assegura a qualidade dos insumos agrícolas e fortalece a logística reversa, garantindo a destinação correta de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Sua atuação reforça o compromisso do setor com a economia circular e práticas ambientalmente responsáveis, contribuindo para um agronegócio mais eficiente e sustentável.

Entre as profissionais que têm se destacado nesse cenário, Glaucy Ortiz, engenheira agrônoma há 25 anos, é um exemplo da ascensão feminina no agro. Sua trajetória começou com um teste vocacional que revelou seu interesse por ciências exatas e biológicas. “No início do curso, minha vocação se consolidou. Com as experiências agropecuárias, meu horizonte profissional se ampliou ainda mais”, relembra. Hoje, sua atuação na fiscalização agropecuária contribui diretamente para um setor mais seguro e alinhado às boas práticas ambientais.

A engenharia agronômica é uma das áreas-chave para garantir a segurança alimentar e a sustentabilidade do agronegócio, e mulheres como Glaucy Ortiz desempenham um papel cada vez mais relevante nesse cenário. Com uma trajetória consolidada na fiscalização agropecuária, sua atuação contribui diretamente para a qualidade e segurança dos insumos e produtos agrícolas. Esse comprometimento reflete a importância de um setor bem regulamentado e alinhado a práticas sustentáveis, como as promovidas pelo Sistema Campo Limpo, essencial para a economia circular no agronegócio.

Atualmente, Glaucy atua como fiscal estadual agropecuária na Agência Estadual de Inspeção e Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul (IAGRO/MS), onde trabalha na vigilância e fiscalização em defesa sanitária agropecuária. Para ela, a presença feminina no setor tem um impacto significativo. “As mulheres trazem um olhar mais detalhista, uma visão multifocal e criativa, contribuindo para um agro mais inclusivo e conectado com a realidade das famílias brasileiras”, destaca.

O crescimento feminino na agronomia é visível. “Quando me formei, apenas 10% da turma era composta por mulheres. Hoje, elas ocupam cada vez mais espaços, tanto na academia quanto no mercado de trabalho, assumindo papéis estratégicos e de liderança”, afirma Glaucy.

Além disso, ela acredita que as mulheres promovem mudanças estruturais no setor. “Somos mais empreendedoras, buscamos qualificação constante e trabalhamos de forma colaborativa. Isso impacta diretamente a qualidade de vida das pessoas ao nosso redor e inspira novas gerações a enxergar o agronegócio como um setor acessível e inclusivo.”

Com dedicação, inovação e resiliência, profissionais como Glaucy Ortiz mostram que o futuro do agronegócio será cada vez mais diverso e sustentável, abrindo caminho para novas conquistas femininas no setor.