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inpEV anuncia novo presidente

O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) está sob novo comando. Marcelo Okamura assume a presidência da entidade gestora do Sistema Campo Limpo, programa brasileiro de logística reversa de embalagens vazias e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas.

O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) está sob novo comando. Marcelo Okamura assume a presidência da entidade gestora do Sistema Campo Limpo, programa brasileiro de logística reversa de embalagens vazias e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas. O executivo sucede a João Cesar Rando, que esteve à frente do instituto desde a sua fundação, em 2001.

O novo presidente tem relação de longa data com o inpEV, conhecendo a fundo o Sistema Campo Limpo e os elos da cadeia. Nesta entrevista ao Informativo do Sistema Campo Limpo, o gestor fala um pouco sobre o seu envolvimento com o instituto e o seu objetivo de inovar ainda mais o Sistema.

1) A sua história com o inpEV não começa agora. O que lhe motivou a ter essa relação com o instituto?

A minha história com o inpEV começou em 2002, quando eu atuava como diretor de uma das afiliadas do instituto e que fazia parte do Conselho Diretor. Então fui um dos primeiros presidentes do Conselho Diretor e desde esse período continuei fazendo parte como conselheiro em diversas ocasiões. 

Minha maior motivação em participar do Instituto foi a minha aderência aos seus valores e propósito. O inpEV é o elo entre todos os participantes da cadeia de regulamentação, produção, comercialização, utilização e fiscalização do uso de defensivos agrícolas no Brasil.

2) Como encara essa missão de assumir a presidência do inpEV?

Estou muito feliz de participar dessa nova fase do inpEV, substituindo o Rando, que deixa um grande legado dentro do Sistema Campo Limpo. O inpEV, além de ser um instituto que cumpre com a legislação – de receber, processar e dar destinação às embalagens vazias –, também tem uma função social e ambiental muito importante. O inpEV alcançou um nível de desenvolvimento invejável no mundo todo.

A minha missão como presidente, além de fazer cumprir todos os requisitos que a legislação brasileira exige, é preparar o Instituto para um novo tempo, estimulando inovações que contribuam para aumentar ainda mais a eficiência dos processos internos e a capacidade de recebimento e processamento das embalagens para que possamos ser mais performantes e alcancemos a autossustentabilidade.

3) O que os demais elos da cadeia do Sistema Campo Limpo podem esperar da sua gestão?

Como disse anteriormente, o inpEV integra os diferentes elos da cadeia agrícola. Minha gestão continuará a fortalecer esta união e o perfeito funcionamento deste modelo que se provou eficiente e é uma referência mundial. Tenho feito contato com produtores, associações de distribuidores, cooperativas e órgãos do poder público. Todos estão empenhados em fazer do sistema um sucesso ainda maior. Isso facilita bastante o meu trabalho e o alcance dos nossos objetivos comuns.

4) De que forma acredita que a sua experiência na indústria agroquímica possa contribuir com o Sistema?

Acho que minha experiência de algumas décadas na indústria, em diversas funções, traz uma contribuição importante com o conhecimento do lado de dentro e fora da porteira. O desafio não é apenas de logística e destinação de embalagens em geral, mas sim de um mercado de defensivos agrícolas que tem suas peculiaridades e legislações específicas. Conhecer as dificuldades de todos os elos da cadeia produtiva e de distribuição e também do sistema Campo Limpo facilita muito a minha atuação à frente do inpEV.