Missão,

Visão e Valores e Princípios

Missão

Contribuir para a conservação do meio ambiente e do Sistema Campo Limpo, por meio da gestão autossustentável da destinação final de embalagens vazias de produtos fitossanitários e da prestação de serviços na área de resíduos sólidos, com envolvimento e integração de todos os elos da cadeia produtiva agrícola.

Visão

Ser reconhecido mundialmente como centro de excelência na destinação final de embalagens vazias de produtos fitossanitários, como referência na prestação de serviços na área de resíduos sólidos e tornar-se autossustentável no Brasil.

Valores e Princípios

  • Atitude integradora: é a característica de liderança do Instituto, a valorização do trabalho em equipe, a integração dos elos da cadeia e a disseminação do conhecimento.
  • Inovação: é dinamismo, empreendedorismo, criatividade e superação de desafios que posicionam o inpEV como referência mundial na logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas.
  • Integridade: é ter o comportamento pautado pela ética, pelo respeito às diferenças, pela transparência em todas as ações realizadas e pela veracidade das informações.
  • Responsabilidade socioambiental: é a razão de ser do Instituto, que atua como núcleo de inteligência do Sistema Campo Limpo.
  • Segurança: é o zelo pelo bem-estar e pela integridade física dos funcionários e de todos os envolvidos no Sistema Campo Limpo, bem como a proteção de informações e do patrimônio.

Perfil

organizacional

O inpEV é uma entidade sem fins lucrativos criada pela indústria fabricante de defensivos agrícolas para promover a correta destinação das embalagens pós-consumo desse tipo de produto. Sediado em São Paulo, o Instituto integra o Sistema Campo Limpo, no qual atua como núcleo de inteligência e é responsável pela operacionalização da logística reversa das embalagens em todo o país. Foi fundado em dezembro de 2001, em atendimento às determinações da Lei Federal nº 9.974/00, que estabeleceu os princípios para o manejo e a destinação ambientalmente corretos das embalagens vazias de defensivos agrícolas, e entrou em funcionamento em março de 2002. A criação do inpEV possibilitou integrar os diferentes elos da cadeia agrícola e o setor público e orientar o ciclo das embalagens pós-consumo desde o campo até a destinação final.

O Brasil é referência mundial em logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Por ação do Sistema Campo Limpo, cerca de 94% das embalagens plásticas primárias comercializadas no país – que entram em contato direto com o produto – e 80% do total das embalagens de produtos comercializados recebem, anualmente, a correta destinação. GRI G4-EN28

O processo de logística reversa gerenciado pelo inpEV ajuda a conectar agricultores de todo o país e 5 mil revendas e cooperativas a uma rede de mais de mais de 400 unidades de recebimento fixas, localizadas em 25 estados brasileiros e no Distrito Federal. As unidades respeitam as regras estabelecidas em normas técnicas, legislações e licenciamentos ambientais. A maior parte delas é dirigida por associações de revendedores, mas há seis unidades gerenciadas diretamente pelo Instituto – Alto Parnaíba, MA; Boa Vista do Incra, RS; Rondonópolis, MT; Taubaté, SP; Unaí, MG; e Uruçuí, PI. O inpEV é responsável por encaminhar o material recebido nas unidades à sua destinação adequada (reciclagem ou incineração).

A Lei Federal 9.974/00 e o Decreto Federal 4.074/02

Legislação que instituiu o conceito de responsabilidade compartilhada entre os agentes da cadeia no processo de recebimento e destinação final das embalagens vazias de defensivos agrícolas e determinou os papéis específicos de cada um deles.

A fiscalização do cumprimento dessas responsabilidades fica a cargo do poder público e este, juntamente com os canais de distribuição e a indústria fabricante, também atua na educação e conscientização dos agricultores sobre a importância de participarem da logística reversa.

Responsabilidades compartilhadas

Agricultores: lavar, inutilizar e armazenar temporariamente o material, conforme orientações técnicas; devolver as embalagens vazias no local indicado na nota fiscal de venda e guardar o comprovante de devolução (fornecido pela unidade de recebimento) por um ano.

Canal de distribuição (revendas e cooperativas): indicar na nota fiscal o local para devolução da embalagem pós-consumo; manter locais para a devolução; receber e armazenar adequadamente o material; emitir comprovante de devolução aos agricultores; e educar e conscientizar produtores sobre a importância de seguir os procedimentos corretos e participar da logística reversa.

Indústria fabricante (representada pelo inpEV): retirar as unidades armazenadas nas unidades de recebimento; dar a correta destinação ao material (reciclagem ou incineração); e educar e conscientizar produtores sobre a importância de seguir os procedimentos corretos e participar da logística reversa.

Poder público: fiscalizar o cumprimento das atribuições legais dos diferentes agentes; conceder licenciamento às unidades de recebimento; e educar e conscientizar produtores sobre a importância de seguir os procedimentos corretos e participar da logística reversa.

Agricultor homenageado no dia nacional do Campo Limpo

Luís Eduardo Cavalca, agricultor homenageado durante as comemorações do Dia Nacional do Campo Limpo em 2017, pela central de recebimento de Taubaté, SP.

Participação em entidades de defesa do setor agrícola

GRI G4-16

O Instituto é membro da CropLife Latin America, organização internacional que defende a produtividade e a sustentabilidade da agricultura, e integra os comitês de duas entidades associadas: Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) e Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).

Estrutura

operacional

Em 2017, o inpEV contava com 76 funcionários, divididos entre a sede administrativa, em São Paulo, centrais de gerenciamento próprio e coordenadores regionais de Operações (CROs), distribuídos em dez estados e responsáveis por estimular a integração entre todos os agentes corresponsáveis pelo desenvolvimento do Sistema Campo Limpo.

Ainda no mesmo ano, o inpEV mudou a localização da sua sede. O escritório, que antes ficava no bairro de Pinheiros, foi para a região do Brooklin, ambos na cidade de São Paulo.

empresas fabricantes, registrantes ou importadoras de defensivos agrícolas
entidades representantes do setor agrícola

História

do inpEV

  • Sete entidades representativas do setor agrícola e 27 fabricantes se unem para fundar o inpEV, em 14 de dezembro, dando continuidade a um estudo iniciado em 1992, que visava entender o fluxo das embalagens vazias de defensivos agrícolas no Brasil, e tendo como contexto a promulgação da Lei Federal 9.974/00, que definiu as questões ligadas ao destino adequado das embalagens vazias de defensivos agrícolas no Brasil.
  • Entra em funcionamento, em março, o sistema de logística reversa, que posteriormente receberia o nome de Sistema Campo Limpo. A estrutura, na ocasião, é formada por 33 centrais de recebimento e um posto. Ao longo do ano, mais empresas se associam ao inpEV, totalizando 39 associadas.
  • Criação do personagem Olimpio, um espantalho que personifica as mensagens de educação e conscientização do SCL.
  • Com a destinação de 43 mil toneladas de embalagens vazias desde a criação do Sistema, o Brasil torna-se referência mundial no tema.
  • É criado o Dia Nacional do Campo Limpo (DNCL), em 18 de agosto, com o objetivo de dar mais visibilidade ao Sistema e aprofundar a conscientização da sociedade. Desde então, todos os elos da cadeia agrícola comemoram os excelentes resultados do Sistema nessa data.
  • É criada a Campo Limpo Reciclagem e Transformação de Plásticos S.A., que visa fechar o ciclo de gestão das embalagens de defensivos agrícolas dentro da própria cadeia, a partir da fabricação de novas embalagens e resinas provenientes de reciclagem do material recebido nas unidades.
  • Inaugurada a primeira unidade de recebimento gerenciada pelo inpEV, em Rondonópolis, MT.
  • A Campo Limpo Reciclagem e Transformação de Plásticos S.A lança a Ecoplástica®, primeira embalagem no mundo produzida a partir de resina reciclada de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Trata-se também da primeira embalagem fabricada com matéria-prima reciclada a obter a certificação UN (grupo II, densidade 1,4 g/cm³) para o transporte terrestre e marítimo de produtos perigosos. A Ecoplástica® materializa o compromisso do inpEV com a inovação e a busca da autossuficiência econômica para o SCL.
  • A destinação atinge 94% do total das embalagens plásticas primárias comercializadas.
  • O inpEV participa ativamente das discussões que levariam à definição da PNRS.
  • O Instituto lança um programa educacional para alunos do Ensino Fundamental alinhado aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ministério da Educação (MEC). Essa ação dá início ao Programa de Educação Ambiental Campo Limpo (PEA).
  • O inpEV executa projeto pioneiro no Paraná para eliminação do BHC (hexaclorociclohexano) e de outros defensivos agrícolas obsoletos e estocados em propriedades rurais desde sua proibição na década de 1980, em parceria com instituições públicas e privadas.
  • É implementado o adEV (Agendamento de Devolução de Embalagens Vazias) para oferecer ao agricultor a possibilidade de programar as devoluções e às centrais, maior previsibilidade de demanda, resultando em ganhos de tempo e eficiência.
  • Início do projeto de recebimento de sobras pós-consumo nas unidades do Sistema Campo Limpo.
  • Inauguração da Campo Limpo Tampas e Resinas Plásticas, em Taubaté, interior de São Paulo, e início da produção da Ecocap, um sistema de vedação de alta performance para embalagens.
  • Encerramento do Projeto de Destinação Adequada de Agrotóxicos Obsoletos em São Paulo, durante as comemorações do Dia Nacional do Campo Limpo, na central de Taubaté, SP. O evento contou com as presenças do Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e dos Secretários da Agricultura e do Meio Ambiente.
  • Implementação da segunda etapa do projeto de destinação de agrotóxicos banidos por lei no Paraná, em especial o BHC.